CONVITE



Quando uma criatura resolve se dedicar a viver a vida do modo mais pleno possível, muitas outras que estiverem por perto se deixarão contagiar. (...) se alguém se determinar a superar tudo para viver plenamente, a partir daí, outros também o farão, e esses outros incluem filhos, companheiros, amigos, colegas de trabalho(...) "QUANDO UMA PESSOA VIVE DE VERDADE, TODOS OS OUTROS TAMBÉM VIVEM." (Clarissa Pinkola Estés – do livro A Ciranda das ulheres Sábias)

Grupo de Estudos do Livro Mulheres que correm com os lobos - Clarissa Pinkola Estés


Encontros quinzenais
Rio Casca:
segundas feiras - 20:00 - consultório de psicologia - Rua Benjamim Vieira Coelho, 55. Centro.
Próximo encontro - 09-07-2012

Raul Soares
Quartas-feiras - 18:00 - Escola Estadual Benedito Valadares
Próximo encontro - 11-07.2012

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Feliz por nada


Acabei de ler “Feliz por Nada” de Martha Medeiros. É um livro pra se degustar, como bom livro de crônicas (uma sucessão de assuntos interessantes e bem escritos com leveza e inteligência), mas não consegui parar de ler. Como acontece quando estou conversando com uma amiga e a conversa vai mudando de rumo, os assuntos se encaixando um no outro, se estendendo e passam-se horas e ainda estamos ali –, à mesa pra um lanche à tarde, na sala noite adentro, almoçando na Momo e estranhando a “nova” Savassi..., ao telefone entregues a chorar, rir,  indignar, sonhar, nos sentir mais inteligentes, acreditar que a vida tem jeito, mais nós mesmas. E não da vontade de parar e ir para outro compromisso (mesmo que seja com outra querida amiga), de ir dormir(mesmo que o dia seguinte te exija acordar cedo), de pegar estrada de volta pra casa..., de desligar o telefone (apesar da conta...)

Estou grata porque o livro estendeu esse sentimento (que começou no início da semana) por mais alguns dias – já que aproveitei todos os intervalos entre um atendimento e outro, um compromisso e outro, um dia e outro. Com certeza vou reencontra-lo em outros momentos, como é certo – porque Deus me ama – reencontrar minhas queridas amigas-irmãs-mestras e continuar a boa prosa que nunca termina. Feliz por Nada me lembra saber que elas existem, estão aí ao alcance, mesmo quando quilômetros nos separam. É saber que esse “nada” é um Tudo que sustenta a alma e sua falta emburrece tanto quanto falta de hormônio e depressão. O que me faz pensar que mais vale manter o estoque de Ocitocina em dia do que lançar mão de sertralina ou algo que o valha (guardadas as devidas indicações quando necessárias). No momento, estou abastecida. Feliz por nada.
Berenice